O filme vai percorrer a história do protagonista num dos períodos mais conturbados da história portuguesa – a primeira metade do século XIX. A guerra civil, entre absolutistas e liberais e as lutas subsequentes explicam o percurso atribulado de Matos Lobo. A família, conservadora e miguelista, sofre as consequências da derrota. Os conflitos com o pai, o seminário e o seu temperamento romântico exacerbado moldam-lhe a psique. Mas é a paixão inconclusiva pela bela Adelaide que despoleta a tragédia, mais ainda quando ela ostenta um comportamento liberal, ao arrepio dos costumes lusos. Manter-se-á, até ao fim, a hipótese de Matos Lobo estar inocente.